segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Meu Lado Profissional

Sei que estou meio sumida daqui, mas com esse tempo maluco acabei pegando uma gripe fortíssima que me deixou de cama, com direito a madrugada em hospital...

E passei a gripe para Ana Beatriz, então já viu, sem tempo pra nada!!

Mas apesar de tudo, consegui um “suado” aumento de salário, e também depois de pensar muito.... traçar de verdade a minha estratégia do futuro profissional, acho que só o fato de saber quais serão meus próximos passos já me deixa mais leve.
Sou daquelas pessoas que não se realiza sendo somente mãe e esposa, o lado profissional “pesa” e MUITO!!

Preciso me sentir realizada profissionalmente. No início da maternidade me cobrava com isso, pois vi algumas amigas largarem o trabalho para serem 24horas mãe. Admiro quem faça isso, mas definitivamente eu não sou deste time, e aprendi a não ir contra minha natureza, me aceitar como sou. E sei que meu marido e minha filha me amam do jeitinho que sou, COMPLICADA E IMPERFEITINHA:-)

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Preparativos Festa 2 anos Bibinha II

Hoje vou colocar aqui o material gráfico da Festa de 02 anos da Bibinha, tudo feito pela mamãe.

IMÃeste imã será colocado junto com os centros de mesa (a foto também será substituida - será uma foto dela na praia)


ETIQUETA DE CACHEPOT
esta etiqueta será colocada nos cachepots com flores de jujuba.


ETIQUETA DE FECHAMENTO DO CONVITE



ETIQUETA DE AGRADECIMENTO
será colocada nas lembranças das crianças


BANNERas fotos serão substituídas (colocarei fotos dela na praia)


CONVITES

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Passeio Socrático


Antes de engravidar fiz uma caminhada, com o Sand, de 04 dias com mochila nas costas de Parati Mirim até Trindade.

Visitamos praias desertas, em que só é possível ir a pé, ou de barquinho (daqueles pequenininhos) pois trata-se de uma APA (Area de Proteção Ambiental), vou resumir aqui a odisséia...




Primeiro dia chegamos a Paraty Mirim no final da tarde, encontramos mais 02 amigos que já nos aguardavam, no dia seguinte começava a caminhada.
Eu já tinha feito algumas caminhadas pela Floresta da Tijuca e estava animadíssima, e completamente sem noção do que me esperava, o Sand tentava me puxar para realidade, mas eu nem aí, era pura agitação...




Primeiro dia de caminhada: começamos a caminhada e depois de 01 hora de subida pela trilha no meio da mata “descobrimos” que o caminho estava errado... voltamos ao ponto inicial, pegamos informação com um caiçara da região e começamos a caminhada novamente, mais 03 horas de subida no meio da floresta. Me bateu um desespero, fiz uma cara de choro e falei: Sand quero voltar!! O Sand com aquela calma tibetana, explicou que não teria como voltar, mas pegou minha mochila para ajudar, a partir daí o Sand caminhou por mais 01 hora com 02 mochilas.




Chegamos na Praia Grande, nosso primeiro destino, depois de 06 horas de caminhada. No final da praia tinha uma casinha de pescador (a única casa daquela praia), fui pedir a esposa do pescador que fizesse um PF pra gente e para nossa surpresa ela falou que não dava, pois não tinha feijão. Eu já morta de fome e olhando o que ela tinha na cozinha falei: “serve qualquer coisa, o que a senhora tem aí?” Estava verde de fome, a refeição foi salada de repolho, arroz e peixe ( a melhor refeição da minha vida!!!).















Depois de alimentados, precisávamos caminhar mais 02 horas para chegar em outra praia, que era o destino final daquele dia, e como eu era a única mulher do grupo arrumaram com o pescador para ele me levar de barquinho (barquinho mesmo) até a outra praia. E como já estava alimentada e refeita, pensei que o Sand ficaria decepcionado, caso eu fosse no barquinho, pois a caminhada serve também como mensagem de superação, ou seja, quem comanda o seu corpo é sua mente. E toda corajosa falei: - Vou com vocês.

Foi uma boa decisão, o Sand ficou “orgulhoso” da esposa, e eu aprendi que você sempre agüenta muito mais do que acha que suporta, se você disser para você mesma que é capaz, você consegue, e isto vale para qualquer coisa que faça na vida.
No final do dia, depois de estar toda mordida de mosquito, porque lá tem um mosquitinho chamado “pólvora” que passa pela tela da barraca e não conhece repelente, só queria um bom banho, porém na região não há eletricidade então o banho é FRIO. E quem me conhece sabe que que eu não tomo banho frio. Mas naquelas condições foi o melhor banho da minha vida!!

Depois dessa “batalha” do primeiro dias os seguintes foram muito fáceis!! Caminhávamos cerda de 06 horas por dia, mas já me sentia uma verdadeira “caiçara”. HAHAHAHAHAHAHA

E o que eu aprendi disso tudo?

SUPERAÇÃO!!! E que a gente precisa de muito pouco para ser feliz!! Conhecemos pessoas tão simples e que eram verdadeiramente felizes (pessoas que nasceram lá, e de lá nunca saíram) e praias virgens lindas..... paisagens de sonho!! Aí essa semana recebi um texto do Frei Beto, e acabei lembrando do meu passeio, somos tão consumistas e as coisas simples são tão maravilhosas.... vou deixar o texto do Frei Beto abaixo, para reflexão... e algumas fotos dos locais que visitamos.


PASSEIO SOCRÁTICO

Por Frei Beto

Ao visitar em agosto a admirável obra social de Carlinhos Brown, no Candeal, em Salvador, ouvi-o contar que na infância, vivida ali na
pobreza, ele não conheceu a fome. Havia sempre um pouco de farinha, feijão, frutas e hortaliças.

'Quem trouxe a fome foi a geladeira', disse.

O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc. A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população, nos submete ao consumo de símbolos. O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade. Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável.

É próprio do humano - e nisso também nos diferenciamos dos animais - manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo,
criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico.

A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais.

Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela.

Marx já havia se dado conta do peso da geladeira.

Nos 'Manuscritos econômicos e filosóficos' (1844), ele constata que 'o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens. Portanto, em si o homem não tem valor para nós'.

O capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem
e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social.

Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão.

Para o povo maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, tem alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígine cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém.

Mas quantos de nós não cultuam o próprio carro, um vinho guardado na adega, uma jóia?

Assim como um objeto se associa ao seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife.

Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château
Margaux. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista a gata borralheira transforma-se em Cinderela...

Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder. Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade.

Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna
também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela, mas não é ela: bens, cifrões, cargos etc.

Comércio deriva de 'com mercê', com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas.

Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de vizinhança, como ainda ocorre na feira.

Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados. Ali, a frustração da falta de convívio é compensada pelo consumo supérfluo.

'Nada poderia ser maior que a sedução' - diz Jean Baudrillard - 'nem mesmo a ordem que a destrói.'

E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja.

Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo.

'Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático', respondo. Olham-me intrigados.

Então explico:

Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo.

Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas.

E, assediado por vendedores como vocês, respondia:

'Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz'.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Cada dia uma novidade!!

Ontem a Bibinha fez algo que me deixou muito feliz, a cada dia que passa ela se torna mais independente, fala mais uma palavrinha, mas ontem foi especial...
Estávamos sozinhas em casa ( O Sand já tinha saído de viagem) e preparei o almoço dela, quando falei vamos almoçar ela ficou toda feliz (ela é muito boa de boca), já foi querendo subir no cadeirão, aí fui dar a comida e ela: Mamãe não!!
Como assim?? Você estava toda alegre com o papá filha? E ela: Mamãe NÃO!
Aí eu pensei, ai meu Deus!! Será que ela não gostou da comida? Mas nem experimentou?? Bom, vou fazer o meu prato, quem sabe me vendo comer ela não se anima?
Nisso deixei o prato dela no cadeirão com a colher, achando que ela iria brincar com a comida, pois até semana passada ela “tentava” comer mas não acertava as colheiradas. E quando eu volto com o meu prato: SURPRESA!!! A BIBINHA COMENDO SOZINHA!! E DIREITINHO, praticamente não se sujou...
Amei!!!!!! Sentei na mesa e almoçamos as duas, ela olhava pra mim e ria, e eu dizia muito bem, filha!
Que conquista maravilhosa!! Finalmente vamos poder almoçar os três em família!!
Fiquei muito feliz!!

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Semana Cansativa!!













Ô semaninha cansativa essa, estou morta!! Tentando colocar pendências antigas de trabalho em dia, o Sand viajando a semana toda, e ainda reunindo forças para à noite brincar com a Bibinha.

Depois que você é mãe, você reinventa o tempo, aquelas coisas que você achava que era muita coisa para dar conta, que nada!! As mães dão conta na boa!!

Semana que vem maridão também vai estar fora participando da Expoman - Exposição de Produtos, Serviços e Equipamentos para Manutenção, e a M&D estará lá com Stand junto de grandes empresas como NSK, ABB...

Isso é motivo de muito orgulho, pois é uma empresa 100% nacional, nascida da incubadora de empresas da COPPE/UFRJ – empresa de tecnologia de ponta e estamos ano a ano crescendo!!

Inicie outros dois posts, mas ficaram pela metade, quem sabe na próxima semana termino...

Mas quero deixar uma dica de livro que estou lendo “Quem Ama Educa”, muito bom livro.
Vou ficando por aqui, a foto de hoje é da Bibinha toda suja de areia e filtro solar e na praia como ela ADORA!!!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Mulheres Possíveis

Achei um texto no blog da ART PAPER, um texto que fala de mulheres e para mim diz muito sobre o momento que estou vivendo....

MULHERES POSSÍVEIS.

Texto na Revista do Jornal O Globo


" Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.

Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.

Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou:

trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.Você não é Nossa Senhora.Você é, humildemente, uma mulher.E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.

Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.É ter tempo.

Tempo para fazer nada.Tempo para fazer tudo.Tempo para dançar sozinha na sala.Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.Tempo para sumir dois dias com seu amor.Três dias.Cinco dias!Tempo para uma massagem.Tempo para ver a novela.Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.Tempo para fazer um trabalho voluntário.Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.Tempo para conhecer outras pessoas.Voltar a estudar.Para engravidar.Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.

Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.Desacelerar tem um custo.

Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante."


(Martha Medeiros - Jornalista e escritora)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Início dos Preparativos da Festa da Bibinha

Ah! Já comecei os preparativos da festa de 02 anos da Bibinha, como tenho pouco tempo livre e gosto de personalizar tudo, tenho que começar cedo.....

A parte gráfica está toda pronta, quer dizer a arte está pronta, amanhã vou fazer o teste de impressão (tomara que dê certo), pois desta vez eu fiz tudo!!!

O tema para quem ainda não sabe é VERÃO, a Bibinha nasceu no verão e simplesmente ADORA praia, daí surgiu a idéia do tema nada tradicional, nas minhas pesquisas na Net não encontrei muita coisa do tema, mas como a mamãe aqui é metida a decoradora (rsrsrsrs), resolvi encarar....

E o que vai ter? Convite personalizado com etiqueta de fechamento, tag de agradecimento, adesivo para as lembrancinhas, Imã, banner....
Acho que ficaram bonitinhos, depois coloco um prévia aqui.

Ah! Só faltam mais mais 02 latinhas de leite ninho para juntar 20 latas que serão os centros de mesa também feitos pela mamãe (este a peça piloto já está pronta!)
Vai ter balinhas personalizadas também... as lembranças dos adultos vai ter uma mensagem surpresa!!

As lembranças das crianças ainda estou decidindo....

Os enfeites da mesa tema já estão idealizados, acho que mês que vem começo os testes....

E assim vai, nem precisa dizer que ADORO fazer essas coisinhas....